Quer investir na Renda Fixa com a ajuda de um título que pode ter diferentes condições? Conheça o CDB e entenda como essa aplicação funciona!

A Renda Fixa é uma das classes de investimento mais populares entre os investidores porque as condições já são conhecidas no momento da compra. Na Renda Fixa, o investidor empresta dinheiro para um emissor, que pode ser o governo, uma empresa ou um banco, em troca de uma remuneração no futuro. Nela, temos uma grande variedade de opções de investimentos, dentre eles o CDB.

Essa é uma alternativa de aplicação privada com proteção que pode atender a diferentes estratégias, objetivos e investidores. Porém, é essencial compreender melhor seu funcionamento antes de incluir esse tipo de investimento na carteira, já que o conhecimento ajudará a tomar melhores decisões.

Ficou interessado em conhecer melhor essa alternativa de Renda Fixa protegida? Então, confira o conteúdo sobre CDB!

O que é CDB e como ele funciona?

Quando o investidor aplica em um CDB (Certificado de Depósito Bancário), ele empresta um recurso para um banco ou para uma financeira e recebe juros por isso.

Esse tipo de aplicação tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), uma entidade privada sem fins lucrativos, que protege os investimentos em até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira, considerando o limite de R$ 1 milhão por um período de 4 anos, caso o emissor de um título não consiga honrar com seu compromisso. Com isso, os investidores têm uma segurança para aplicar em CDB.

Por se tratar de um investimento de Renda Fixa, as condições de aplicação do CDB já são conhecidas no momento da contratação, trazendo a chance de haver previsibilidade sobre as condições de rendimento do valor investido.

Qual é o rendimento do CDB?

Agora que você já entendeu como funciona o CDB, é importante saber quais rentabilidades ele oferece.

Ao aplicar em um CDB, já temos as condições definidas antecipadamente, mas nem sempre teremos a rentabilidade exata. Isso ocorre porque há três tipos principais de retorno: prefixado, pós-fixado e híbrido. A seguir, você descobrirá como funciona cada tipo de CDB em relação às regras de rentabilidade que ele apresenta.

Prefixado

Um CDB prefixado é aquele que rende de acordo com uma taxa fixa e previamente acordada no momento da compra. Sendo assim, você sabe qual será o rendimento do título ao longo do período até chegar ao vencimento.

É o caso de um CDB que rende 10% ao ano. Nele, você sabe que o seu capital investido avançará 10% a cada ano que o dinheiro permanecer alocado, e ainda terá os efeitos dos juros compostos. No resgate, você obterá o rendimento acumulado no período.

Contudo, é importante notar que a garantia de rendimento do CDB prefixado só existe no vencimento do título. Se você resgatá-lo antes, a rentabilidade estará sujeita aos preços de negociação do dia, devido à marcação a mercado.

Esse é um mecanismo de precificação das aplicações que define o preço de negociação dos títulos a cada dia. Dependendo das condições de mercado, como as expectativas sobre o comportamento da taxa de juros, os títulos prefixados podem se desvalorizar ou se valorizar ao longo do tempo.

Portanto, se você resgatar um CDB prefixado antes do prazo, a operação poderá ter lucro (ágio) ou prejuízo (deságio) — mesmo que esse seja um investimento de Renda Fixa. Por isso, é sempre muito importante o alinhamento com o seu assessor sobre os objetivos da carteira, assim o vencimento que estiver mais de acordo será escolhido e você não terá o risco de sofrer alguma penalidade.

Pós-fixado

Um CDB pós fixado é aquele em que a rentabilidade depende do comportamento do indexador. Hoje, o benchmark mais usado no mercado é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Por conta dessa mecânica de rendimento, não é possível prever o quanto o CDB pós-fixado pagará ao final. No entanto, os efeitos da marcação a mercado tendem a ser menos intensos sobre esse tipo de título. Para CDBs com liquidez diária, o investidor receberá a rentabilidade contratada, mesmo quando resgatada antecipadamente, sem interferência dos efeitos de marcação a mercado. 

É o caso de um CDB que rende 110% do CDI, por exemplo. Nesta situação, a rentabilidade do título será igual a 110% do valor que o CDI apresentar no período em que o dinheiro permanecer investido.

Para reserva de emergência, precisamos de um CDB com liquidez diária, ou seja, que tenha facilidade de resgate. Se você precisar do dinheiro, ele estará na sua conta no mesmo dia, caso o resgate seja feito em dia útil e dentro do horário de resgate.

Vale lembrar que, quanto mais longo o vencimento de um CDB, maior tende a ser sua rentabilidade.

Híbrido

Outro tipo de CDB é o título que apresenta uma rentabilidade híbrida. Neste caso, o retorno depende do desempenho de uma taxa fixa mais um indicador de referência. O mais comum é utilizar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do Brasil.

Logo, ao levar o CDB híbrido até o vencimento, você tem a certeza de que obterá um rendimento acima da inflação, ou seja, o que chamamos de juros reais. Neste caso, você tem todo o seu capital corrigido pela inflação do período mais um juros definido, ou seja, seu principal não foi corroído pela inflação do período. O resgate antecipado, por outro lado, sofre os efeitos da marcação a mercado de modo mais intenso, como acontece com o CDB prefixado.

Quais são as outras características relevantes do CDB?

Além de saber quais são as possibilidades de rendimento que o Certificado de Depósito Bancário oferece, é fundamental compreender as demais características dessa aplicação. Assim, você entenderá melhor como ela funciona e se ela se encaixa em sua estratégia.

Na sequência, veja quais são os aspectos sobre o CDB que merecem a sua atenção!

Vencimento

Assim como outros investimentos de Renda Fixa, todo CDB tem um prazo de vencimento. Isto significa que há uma data limite para o resgate do valor, definida pela instituição financeira emissora da aplicação.

Se você levar o título até esse prazo, o resgate ocorrerá de forma automática. Logo, o valor líquido da aplicação será creditado na sua conta assim que o título vencer.

Liquidez

liquidez representa a facilidade com a qual é possível transformar um investimento em dinheiro. No caso do CDB, ela está relacionada à possibilidade de fazer o resgate antecipado ou não, conforme determinado pelo emissor.

Um CDB pós-fixado, por exemplo, pode ter liquidez diária. Isto significa que é possível resgatá-lo em qualquer dia (dia útil e dentro do horário do ativo) antes do vencimento, conforme os seus interesses.

Já um CDB de prazo fechado pode não permitir o resgate antecipado. Nesta situação, você precisará negociar o título no mercado secundário para transformá-lo em dinheiro. Porém, a negociação ocorrerá pelo preço de mercado, podendo gerar prejuízos, como dito anteriormente.

Prazo de carência

Uma característica do CDB diretamente relacionada à liquidez é o prazo de carência. Este é um período em que você precisa manter o investimento antes de poder resgatá-lo. Se o prazo de carência for igual ao vencimento, é sinal de que o título não tem liquidez.

É preciso, portanto, entender qual é o prazo de carência, o prazo de vencimento e a própria liquidez do CDB que você deseja. Esses termos definirão se o investidor pode resgatar seu dinheiro antes da hora programada e em que condições isso será feito.

Investimento mínimo

O investimento mínimo para aplicação em CDB pode variar conforme o título. Há aplicações que aceitam aportes iniciais menores, enquanto outras exigem valores que podem variar de R$ 100 a mais de R$ 1 mil, por exemplo.

Assim como outras características, esse ponto depende do emissor. Mas tenha em mente que investimentos iniciais maiores tornam a aplicação menos acessível.

Caso seja do seu desejo investir em CDBs que demandam valores mais altos, é possível se planejar financeiramente. É o caso de poupar dinheiro por um tempo em um título mais acessível até ter o montante suficiente para aplicar em outro.

Nesse caso, é preciso ter cuidado, já que um investimento inicial muito elevado pode comprometer boa parte do seu patrimônio. Se isso acontecer, sua carteira tende a ficar muito concentrada em CDB nas mesmas condições, podendo afetar sua segurança e seu potencial de ganhos. É sempre muito importante o trabalho em conjunto com seu assessor para avaliar a diversificação e risco da carteira.

Quais as diferenças entre CDB e CDI?

No mercado financeiro, é comum se deparar com siglas semelhantes, a exemplo do CDB e do CDI, o que faz com que ambos sejam confundidos com certa frequência. No entanto, vale a pena entender a diferença entre eles.

O CDI, como você viu, é a sigla para Certificado de Depósito Interbancário. Ele corresponde à taxa média dos juros cobrados em empréstimos realizados entre bancos a cada dia.

As operações acontecem porque, segundo o Banco Central (Bacen), nenhuma instituição financeira pode encerrar o dia com caixa negativo. Sendo assim, os bancos deficitários pedem empréstimos de curtíssimo prazo para os bancos que apresentam resultado positivo.

Esses títulos normalmente rendem um pouco abaixo da Selic e dão origem à taxa DI ou CDI. É por esse motivo que o CDI se relaciona à taxa básica de juros da economia, acompanhando o seu resultado ao longo do tempo.

Já o CDB, como você viu, é um título emitido por instituições financeiras e negociado com pessoas físicas e jurídicas. O CDI, enquanto título para captação de recursos, é negociado estritamente entre bancos.

Além disso, o CDB pode utilizar o CDI como referência para a rentabilidade. A maior parte dos CDBs pós-fixados oferecem um rendimento que corresponde a um percentual do CDI.

Como é a cobrança de Imposto de Renda no CDB?

Outro aspecto para conhecer a respeito do CDB é a tributação que incide sobre ele. Na prática, a principal cobrança sobre esse título é o Imposto de Renda (IR), onde as alíquotas incidem de acordo com a tabela regressiva.

Ou seja, quanto mais tempo seu dinheiro ficar investido, menor será a incidência de IR. Veja como funciona essa tabela, conforme o prazo de investimento:

  • até 180 dias: 22,5%;
  • de 181 a 360 dias: 20%;
  • de 361 a 720 dias: 17,5%;
  • acima de 720 dias: 15%.

A taxa é cobrada apenas com base no rendimento (ou seja, sobre os juros recebidos) e não sobre o valor total do investimento. Ademais, é necessário considerar que a tributação ocorre de modo automático. Logo, você já receberá o montante líquido e livre de impostos ao resgatar o CDB.

Exemplo prático:

Para entender melhor os efeitos da tributação, considere um CDB com vencimento de 3 anos que dá origem a rendimentos que somam R$ 10 mil — sendo este o lucro bruto do investimento. Nessa situação, a alíquota incidente será de 15%, já que o prazo é maior do que 720 dias, ficando o imposto devido no valor de R$ 1,5 mil e o rendimento líquido será de R$ 8,5 mil.

Agora, considere um CDB que obteve um rendimento de R$ 6 mil em 5 meses. Por causa deste período, a alíquota de IR incidente é de 22,5%. Como ela incidirá sobre o rendimento obtido, o desconto será de R$ 1,35 mil e o resultado líquido será de R$ 4,65 mil.

Note que esses são exemplos fictícios de rendimento, apenas para que você entenda o processo de alíquota de IR incidente sobre a aplicação.

É preciso pagar IOF sobre o CDB?

Além do IR, os rendimentos do CDB podem sofrer a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), se houver resgate em até 30 dias. A alíquota desse imposto também é regressiva, mas possui prazos diferentes do Imposto de Renda.

No caso do IOF, a cobrança começa em 96% dos rendimentos obtidos e chega a 3% no 29º dia. Se o resgate acontecer a partir do 30º dia, o CDB é isento de IOF.

Veja a tabela de cobrança do IOF, a seguir:

Dias até o resgateAlíquota do IOFDias até o resgateAlíquota do IOF
196%1646%
293%1743%
390%1840%
486%1936%
583%2033%
680%2130%
776%2226%
873%2323%
970%2420%
1066%2516%
1163%2613%
1260%2710%
1356%286%
1453%293%
1550%300%

É preciso pagar IOF sobre o CDB?

Como você viu, o investimento em CDB está sujeito à cobrança de IR e, dependendo do prazo de resgate, à incidência de IOF. Além dessas cobranças, outras taxas podem incidir sobre a aplicação e exigem a sua atenção.

Dependendo do caso, pode haver a cobrança de taxa de administração ou de custódia. No entanto, essas questões dependem apenas da instituição financeira que você escolher para realizar os investimentos.

Quais são as vantagens de investir em CDB?

Ao conhecer o funcionamento do CDB, fica mais fácil entender quais são algumas das principais vantagens dessa aplicação. Um dos aspectos mais importantes é a previsibilidade oferecida pela Renda Fixa, de modo geral.

Embora nem sempre seja possível saber qual será o valor resgatado ao final, você conta com a previsibilidade sobre quais serão as condições de retorno. Na prática, isso ajuda a diminuir os riscos.

Especificamente sobre o CDB, há o benefício de ele ser coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esta entidade garante o ressarcimento de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição, incluindo o capital inicial e os investimentos. O limite global é de R$ 1 milhão, renovável a cada 4 anos.

Também vale a pena considerar que existem CDBs disponíveis para o investimento com diferentes características. Se ele tiver liquidez diária, você pode contar com esse título para deixar um montante que possa ser resgatado, se necessário, no curto prazo.

É o caso do dinheiro para reserva de emergência ou para planos que acontecerão em breve. Assim, seu dinheiro fica rendendo com segurança e você pode acessá-lo quando quiser ou precisar.

Se o objetivo for buscar rentabilidades maiores, você pode abdicar da possibilidade de resgate antecipado e preferir títulos que tenham prazos mais longos e menos liquidez, por exemplo. Inclusive, é possível encontrar CDBs que ajudam a alcançar diferentes objetivos na mesma carteira.

Ainda, essa aplicação tende a oferecer um rendimento superior à caderneta de poupança. Como a proteção do FGC para CDB é a mesma da poupança, você pode se expor a ganhos maiores sem precisar se arriscar mais.

E quais são as desvantagens do CDB?

Pensando nas desvantagens do CDB, um ponto a considerar é a tributação pelo Imposto de Renda. Como existem outras aplicações de Renda Fixa que são isentas de IR, a cobrança do imposto sobre os rendimentos do CDB pode torná-lo menos interessante, a depender das taxas propostas.

Então, é necessário sempre calcular o rendimento líquido da aplicação, que considera seus custos. Se você fizer a análise completa, muitas vezes o retorno oferecido pelo CDB é mais vantajoso que outras aplicações, como a poupança, mesmo com a alíquota do IR.

Outro aspecto que merece atenção no CDB e em outras aplicações é a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Contudo, ela incide apenas sobre investimentos inferiores a 30 dias — e a alíquota diminui a cada dia.

Por fim, alguns CDBs podem ter um valor de aplicação inicial mais elevado, fazendo com que eles sejam menos acessíveis. Por outro lado, esses títulos costumam oferecer melhores condições em troca do aporte mínimo maior.

Quais são os riscos do CDB?

Até aqui, você viu que o CDB é considerado uma aplicação segura. Por ser de Renda Fixa, é possível esperar uma estabilidade em termos de rendimentos e proteção do dinheiro investido. Porém, ainda assim existem riscos que você deve considerar.

O principal deles é o risco de crédito, que aponta a possibilidade de o emissor não cumprir as condições acordadas para pagar o título no vencimento. Essa insegurança costuma ser maior quando o emissor é um banco de pequeno ou médio porte, por exemplo.

No entanto, a proteção do FGC possibilita mitigar esse risco. Como você viu, é possível ser ressarcido em caso de falência ou liquidação da instituição emissora, considerando os limites de proteção.

Também pode haver o risco de liquidez. Ele é maior no caso dos CDBs com prazo fechado ou prazo de carência elevado, já que essas situações tornam mais difícil ou demorado resgatar a aplicação financeira.

Entretanto, é possível se prevenir de imprevistos de liquidez. Neste caso, a dica é ter uma reserva de emergência em aplicações bastante líquidas. O próprio CDB pode ter liquidez diária, como você viu, além de haver opções como o Tesouro Selic ou fundos DI. Assim, você poderá acessar recursos com mais facilidade.

De qualquer forma, vale considerar que os CDBs seguem a máxima da relação entre risco e retorno. Por isso, se você quiser ter uma rentabilidade maior, será preciso assumir riscos mais elevados e o fato de você aceitar abdicar de parte da segurança, possivelmente, trará acesso a um potencial de retorno maior.

Qual a relação entre o CDB e a margem de garantia?

Conforme você acompanhou até aqui, o CDB é uma aplicação de Renda Fixa considerada segura. Mas ele não se limita aos investidores que priorizam a segurança em detrimento dos rendimentos obtidos.

Isso ocorre porque ele também pode ser utilizado para realizar operações de Renda Variável. Neste sentido, é comum utilizar o CDB da carteira como margem de garantia para operações realizadas na bolsa de valores, por exemplo.

Assim, o valor do CDB é usado para assegurar a negociação de derivativos, como contratos agrícolas e dólar futuro. Em vez de operar com o dinheiro que tem em caixa ou depositar um valor extra referente a um percentual variável do contrato, você pode usar o Certificado de Depósito Bancário.

Lembre-se, no entanto, de que essa é uma forma de alavancagem que pode colocar em risco o seu investimento de Renda Fixa. Afinal, os títulos poderão ser tomados pela bolsa para cobrir os custos se você não realizar os pagamentos referentes às operações com derivativos.

Logo, usar CDB como margem de garantia envolve um objetivo bem diferente do que a busca por segurança. Além disso, nem todos os CDBs podem ser utilizados dessa forma. Na dúvida, vale a pena conferir com seu banco de investimentos se o seu título pode ser usado para essa finalidade.

Vale a pena investir em CDB?

Até aqui, você viu como o CDB funciona, além de conhecer vantagens e desvantagens. Com base nessas informações, é mais fácil decidir se vale a pena investir nessas aplicações financeiras ou não — e essa resposta é individual.

Por ser um título de Renda Fixa, o CDB consegue se adaptar a diferentes carteiras e estratégias. Porém, como foi possível aprender, mesmo essa aplicação tem níveis de riscos diferentes, dependendo das condições.

Logo, você deve considerar se determinado CDB faz sentido para o nível de proteção ou rendimento que pretende obter.

Por outro lado, o fato de existirem CDBs com diferentes condições aumenta as chances de você encontrar a alternativa certa para a sua estratégia. Então, vale a pena pesquisar as possibilidades existentes para identificar se existe uma aplicação ideal para o seu portfólio.

Como escolher um CDB?

Considerando que é preciso avaliar um CDB antes de investir, você precisa compreender o que fazer nessa etapa. Na prática, essa análise exige considerar tanto as suas características individuais quanto os aspectos específicos de cada título.

Na sequência, veja o passo a passo para adotar ao escolher um CDB!

Conheça seu perfil de investidor

O primeiro ponto que você deve considerar é o seu perfil de investidor. Ele corresponde ao seu nível de tolerância ao risco e serve para orientar a composição da sua carteira. Entre as classificações possíveis, estão:

  • conservador: contempla quem prioriza a segurança e a liquidez, alocando a maior parte do patrimônio em alternativas de menor risco;
  • moderado: inclui os investidores que buscam montar uma carteira equilibrada, podendo assumir mais riscos em troca de um potencial de retorno mais elevado;
  • arrojado: compreende quem está disposto a assumir mais riscos estratégicos para rentabilizar mais o patrimônio.

Note que os CDBs podem compor tanto uma carteira conservadora quanto podem servir para equilibrar um portfólio mais arrojado, por exemplo. Entretanto, as características da aplicação definem o nível de risco que ela apresenta e, portanto, para qual perfil ela é mais indicada.

Entenda seus objetivos financeiros

Também é necessário considerar os seus objetivos financeiros, ou seja, o que você espera obter ao aplicar seu dinheiro. Na prática, vale pensar nas metas em termos de prazos para a sua realização.

Veja só:

  • curto prazo: até 1 ano para a realização;
  • médio prazo: de 1 a 5 anos;
  • longo prazo: mais que 5 anos.

A ideia é escolher CDBs cujos prazos sejam compatíveis com os objetivos dos seus investimentos. Quem planeja uma viagem que ocorrerá em 1 ano, por exemplo, deve escolher um título com esse prazo de vencimento ou com liquidez diária.

De modo semelhante, se a sua meta é ter dinheiro para adquirir um carro daqui a 5 anos, o vencimento da sua aplicação deve ser próximo da data de usufruto dela.

Avalie todas as condições do CDB

Além de entender o prazo do CDB e como ele deve compor sua carteira, é essencial considerar as outras características dessa aplicação. O investimento mínimo exigido, por exemplo, precisa ser compatível com o quanto você tem disponível e planeja alocar nesse título.

Além disso, é válido ficar atento à forma de rentabilidade. Taxas prefixadas podem ser atrativas, mas você deve avaliar as perspectivas para o CDI no futuro antes de decidir — especialmente se o prazo for mais longo.

Tome cuidado, ainda, para não focar apenas na rentabilidade mais alta. A taxa de juros é um fator relevante, mas também é preciso considerar outros elementos, como a liquidez, além das demais características do CDB.

Como investir em CDB?

Depois de aprender como escolher o seu CDB, é essencial saber como realizar o investimento nessa aplicação. Na sequência, confira quais são os principais passos que você deve dar para ter esse título na carteira!

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